quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Depravando o romantismo

Tenho como costume uma excessiva capacidade de depravar qualquer tentativa de romantismo. Logo eu, que sou tão romântica! Está certo que aqui nos terrenos da Dona Elizabete os indivíduos quase nunca tomam algum tipo de iniciativa, mas eu também não dou um quinhão. Em todas as tentativas que qüiproquó, mesmo nas sucedidas – que cá entre nós, são de grande maioria devido à tamanha formosura desta donzela que vos fala – acumulo memoráveis instantes opróbrios. Todas as alvoradas conseguintes levam-me de volta à quebra da espera. Necessito de mais paciência. Sempre gabei-me diante aos outros por alcançar quem quer que estivesse à meu desejo, mas soberbo seria se as pessoas me quisessem antes da invasão. É mais forte do que eu... Um dia aprendo.

domingo, 9 de novembro de 2008

Cadê?

Dias formosos e disformes, joviais e lastimosos, satisfatórios e desgostosos. Sigo em hesitantes linhas babélicas que tiram-me a capacidade de suscitar, deixando-me sem chão. A apetência de escrever caminha junto à todos os meus momentos cotidianos, mas as idéias estão vazias. Estou à procura de inspiração. Cadê você? É próximo de estar surdo. Ao menos não estou surda e posso ouvir com carinho entre um vazio e outro ao novo projeto do nosso Ruivo. O sol já não se põe mais e todas as folhas já estão pelo chão. Comprei flores para mim e para mamãe para ver se os caminhos resolvem aparecer menos tímidos. Acontece...