sexta-feira, 10 de outubro de 2008

.. e as gordinhas um alvoroço

É fato que, de forma tênue, engordei. Essa tribulação persiste desde o último mês, quando notei que minhas bochechas e joelhos estavam gorduchos. Não é lá grandes coisas, mas precisamos parar por aí. Resultado da atribuição de algo suspeito que existe na comida inglesa – até mesmo na orgânica – à minha infinita gula diária. Neusa Maria, Carlos Galhardo e Nelson Gonçalves me fazem relembrar dos almoços fartos de domingo na casa de meus avós, com direito à tirar a soneca da tarde de bucho pro ar - para a comida não pesar - e finalizar o dia com uma enorme pizza santista, sem engordar um sequer quilograma. Aqui não tenho mais do que o café da manhã, almoço, lanche da tarde, jantar e um cappucino, coisa mais do que normal em minha natural vida brasileira. Preciso refletir e cortar certas coisas, senão, serei uma gordinha infeliz. Não esqueça que vivo em um mundo poético onde flores do campo e andorinhas trazem à minha aurora ensolarada até nos piores dias de chuva, portanto acredito que essa espécie pode viver em felicidade, mas nessa situação de carência, tornar-se gorducha só traria mais e mais distância. A boa nova é que está faz muito frio lá fora, por isso todos saem em seus enormes casacos, fazendo de todos um só segmento uniforme. Desculpo-me, mas a eloqüencia saiu de meu controle. Agora distraio-me com o sol, as marchinhas e sambinhas de Alberto Ribeiro e Almirante e meu copo de água – pois dizem que beber muita água por dia emagrece, não? Estou preguiçosa e falta-me dinheiro, por isso pouparei minhas energias e meu dinheiro nesta tarde para comparecer à boemia.